quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Modelo atômico de Thomson

Até o século XIX, o modelo atômico de Dalton foi aceito e não contestado. Até que, em 1869, foi feita uma experiência com o chamado "Tubo de raios catódicos" ou "Ampola de Crookes".


                                                                   Esquema simplificado da Ampola de Crookes

Em um tubo, colocou-se em lados opostos duas placas: uma de pólo positivo, chamada ânodo e outra de pólo negativo chamada cátodo, gás a baixa pressão e foi fornecida ao gás uma ddp de 10000V. Com a descarga elétrica, o cátodo é estimulado a emitir elétrons que passa a ionizar as moléculas do gás e as transformando em íons positivos. No tubo passa a haver movimento de duas naturezas: elétrons no sentido cátodo-ânodo e íons no sentido ânodo-cátodo. O feixe luminoso, negativo, percebido foi chamado de raios catódicos e são elétrons acelerados. A cor do feixe varia dependendo do gás e da pressão a que ele está submetido.

Mas como explicar as partículas negativas se movendo no tubo se Dalton havia afirmado que o átomo era indivisível? Foi aí que Thompson passou a assumir a divisibilidade do átomo. Segundo Thompson, o átomo era formado por uma esfera maciça de carga positiva e nela estariam incrustrados os recentes descobertos elétrons, de carga negativa, podendo esses saírem da esfera.


                                  

Por causa disso, o modelo de Thompson é comparado a um pudim com passas, em que a esfera positiva seria o pudim e os elétrons seriam as passas incrustradas nele. Caía por terra, assim, o modelo atômico de Dalton.

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